Agricultura
A agricultura é desenvolvida pelos próprios moradores, os índios Potiguaras, com o cultivo de raízes como: mandioca, batata-doce, o inhame, o jerimum e alguns legumes. Hoje, o território potiguar é praticamente coberto pelo plantio da cana-de-açúcar, que oferece um bom poder aquisitivo. As outras culturas não oferecem aos nativos uma fonte de renda sustentável. A macaxeira quando comercializada é uma ajuda no orçamento familiar. Existem pomares nativos e plantios de cajueiros, mangabeiras, acerolas, mangueiras, coqueiros, maracujá, mamão, melancia, banana, laranja, manga etc. para consumo e comércio.
Casas de farinha
Existem 29 casas de farinha distribuídas entre as aldeias dos três municípios, a produção de farinha é de mais o menos 6 sacos de 50 kg por semana, por aldeia em média; a maioria para consumo dos próprios agricultores. Nas casas de farinha, se faz a farinha que se destina para alimentação familiar e para o comércio local. A aldeia que mais comercializa a farinha é a aldeia de Estiva Velha. A produção é quase toda feita manualmente. Nas casas de farinha, ainda se produz o beiju, tapioca, pé-de-moleque, a goma e a massa de mandioca mole, que, em grande quantidade, também é vendida porta a porta ou na feira no município.
Estaleiros
Existe apenas um estaleiro para construção de barcos em Baía da Traição. O estaleiro para construção de canoas ou patachos fica em Camurupim.
Comércio e serviços
O setor terciário ultimamente vem se desenvolvendo graças a iniciativa de alguns comerciantes locais e outros que vem de fora para implantar setores comerciais. Estas oportunidades são oferecidas através do comércio varejista: Mercadinho Central na praça principal da cidade, mercadinho Santa Amélia, comércio varejista de peixe entre outros. O setor público através da prefeitura e governo do Estado e Fundação Nacional do Índio, como também construção civil.